sexta-feira, 4 de março de 2022

Pelourinhos





Os pelourinhos, solitárias mas majestosas colunas de pedra, são o símbolo material da autoridade e autonomia de concelhos medievais e de alguns senhores laicos e religiosos. O pelourinho primitivo seria uma simples coluna de pedra cravada no chão, dando centralidade ao local que ocupava. Seria a continuidade da vara, símbolo do poder que era atribuído, primeiro, pela divindade, ao condutor de homens, como lembram a vara de Moisés, o báculo do bispo ou do papa, a vara do provedor de qualquer irmandade ou confraria, ou mesmo o cajado do pastor, cuja vara e função têm permitido, ao longo dos séculos, múltiplas parábolas e metáforas.
Os pelourinhos actualmente existentes datarão do século XVI, ou de tempos mais recentes, fruto das reformas manuelinas.
Chegaram até nós os que resistiram à fúria devastadora do tempo e dos homens.
Para além da função simbólica do poder autonómico, e por causa disto, o pelourinho era local de anúncios e proclamações, exposição (breve) de criminosos e, talvez, de pequenas penas.
Mas não era local-instrumento de flagelação, exposição continuada de criminosos ou enforcamentos.
Para tais penas, existiram o poste e a forca.
Muito longe de Lisboa e do poder centralizado desejado pelo Liberalismo, a Beira Interior é uma das regiões onde mais pelourinhos resistiram…
In ACAFA

Pelourinhos em Terras do Côa:
                                             Vila Nova de Foz Côa 9 seguido do Sabugal e Mêda 5, Pinhel 3, Almeida 3                                                Guarda 2, Figueira Castelo Rodrigo 1

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O DECRETO QUE SALVOU E RECUPEROU TESTEMUNHOS VIVOS DA MEMÓRIA PORTUGUESA



Decreto-Lei n.º 23.122, de 11 de Outubro de 1933.
Em boa hora, um governo com 11 políticos deu à estampa um singelo e curto diploma cujos efeitos tiveram o dom de reparar tantos desmandos e desleixos feitas ao longo dos tempos.
Visava e ainda visa identificar e proteger simples memórias monumentais do nosso património histórico e que tão mal tratado foi pela tacanhez de tantos.
Num preâmbulo curto e incisivo identificou-se o problema e em quatro artigos concisos criou-se LEI para agir em conformidade.
Foi no primeiro governo do Estado Novo, o nono da Ditadura Militar.

Repito, onze governantes para assinar e um Chefe de Estado para promulgar.
Ainda hoje, quando se fala em PELOURINHOS, se remete para este Decreto-Lei.
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TERRAS DE RIBACÔA
ROTA dos 25 PELOURINHOS



Os pelourinhos, solitárias mas majestosas colunas de pedra, são o símbolo material da autoridade e autonomia de concelhos medievais e de alguns senhores laicos e religiosos. O pelourinho primitivo seria uma simples coluna de pedra cravada no chão, dando centralidade ao local que ocupava. Seria a continuidade da vara, símbolo do poder que era atribuído, primeiro, pela divindade, ao condutor de homens, como lembram a vara de Moisés, o báculo do bispo ou do papa, a vara do provedor de qualquer irmandade ou confraria, ou mesmo o cajado do pastor, cuja vara e função têm permitido, ao longo dos séculos, múltiplas parábolas e metáforas. 
Os pelourinhos actualmente existentes datarão do século XVI, ou de tempos mais recentes, fruto das reformas manuelinas. 
Chegaram até nós os que resistiram à fúria devastadora do tempo e dos homens.
Para além da função simbólica do poder autonómico, e por causa disto, o pelourinho era local de anúncios e proclamações, exposição (breve) de criminosos e, talvez, de pequenas penas.... mas não era local-instrumento de flagelação, exposição continuada de criminosos ou enforcamentos.
Para tais penas, existiram o poste e a forca.
Muito longe de Lisboa e do poder centralizado desejado pelo Liberalismo, a Beira Interior é uma das regiões onde mais pelourinhos resistiram…

In ACAFA

Para saber mais ir por AQUI

 







Pelourinho de Vila Nova de Foz Côa 
    Pelourinho quinhentista manuelino é um dos mais vistosos e monumentais pelourinhos de Portugal.
    Totalmente construído em granito, o soco é constituído por quatro degraus octogonais. Tem fuste quadrangular decorado por colunelos embebido nos ângulos, tendo a metade da sua altura um cordame volumoso; a coluna tem ainda esferas, losangos, vieiras e quadrifólios.
    O Capitel é adornado por motivos encordoados, folhas de acanto e vieiras; tudo isto rematado por um grupo de coruchéus, um deles com o escudo das cinco quinas, sobre os quais se erguem a esfera armilar e a flor de lys.

Pelourinho da Horta d’El-Rei

 Horta de Numão passou a ser Horta D'El-Rei quando D. Afonso III tomou posse da aldeia.
D. Dinis, cedeu o lugar da Horta a seu filho bastardo, Fernão Sanches que em 1314 concedeu foral à Horta, que assim passou a ser vila embora do ponto de vista judicial dependesse de Numão.
Em 15 de Dezembro de 1512 D. Manuel I atribuiu-lhe novo foral. 

Pelourinho de Freixo de Numão


    Pelourinho setecentista (1793), de bloco de duas faces, com soco circular de quatro degraus, onde assenta coluna clássica, encimado com elementos heráldicos e coroa. 
Os elementos heráldicos representam as armas de D. Maria I e as do concelho.
O primeiro foral de Numão foi concedido em 8 de Julho de 1130.
Em 1512 D. Manuel concede-lhe novo foral.
Freixo de Numão manteve-se como Concelho até 1853 ano em que é integrado no Concelho de Vila Nova de Foz Côa.

Pelourinho de Almendra e Castelo Melhor 


Pelourinho quinhentista, de gaiola octogonal, composto por soco de cinco degraus octogonais, com coluna octogonal, e capitel simples e rematado em gaiola sustentada por oito colunelos.
Almendra foi incorporada no Concelho de Castelo Rodrigo (finais do séc. XII).
Almendra e Castelo Melhor recuperam autonomia administrativa em 1383.

Pelourinho da Touça

 Pelourinho do século XV, estilo simples de picota, assentando sobre dois degraus octogonais, erguido no centro da povoação que foi vila e sede do concelho até aos finais do século XVIII. 
Tem cerca de dois metros e meio de altura, termina  em capitel de moldura simples, redonda, encimado por pirâmide, coroado por uma esfera.

Pelourinho de Muxagata

 

Pelourinho quinhentista, de gaiola octogonal, com soco octogonal de sete degraus, fuste octogonal, com capitel simples e oito colunelos, encimado por chapéu cónico e elemento heráldico. 
Capitel constituído por anel circular antecedido por motivos em forma de chanfro, semelhantes à base da coluna. 
Motivo semelhante a flor-de-lis invertida nos espaços intercolunares da gaiola. 
Chapéu da gaiola de base octogonal sendo coroado por esfera armilar encimada por cruz em ferro.

Pelourinho Cedovim 



Pelourinho manuelino de gaiola estilizada, datado do século XVI. É constituído por um fuste cilíndrico encimado por um capitel e a pinha de gaiola coroada por uma esfera armilar.

 

Pelourinho de Castelo Rodrigo, Castelo Rodrigo. 
Almendra concelho em 1298 
Foral D. Dinis foral de D. Manuel I em 1 de Junho de 1510.

Nota Almendra e Castelo Melhor são transferidos para Vila Nova de Foz Côa 
Com a reforma administrativa regressam ao concelho de VN Foz Côa em 1855.

Pelourinho de Castelo Rodrigo 


Pelourinho manuelino composto por um soco de quatro degraus octogonais, muito rústicos, sobre o qual se ergue o conjunto da coluna e remate.
A coluna é octogonal com base quadrangular encimado por gaiola composta por oito colunelos rematados por anéis triplos coroados por chapéu cónico.
A gaiola, de planta oitavada, é composta por oito colunelos torneados e  coroada por chapéu cónico liso.
Foral de Afonso IX de Leão, o primeiro das Terras de Ribacôa.
Foral Novo de 1508.






PELOURINHO de MÊDA


O pelourinho de Mêda levanta-se sobre soco de cinco degraus octogonais, sendo o último degrau mais rústico de modo a vencer o desnível do terreno.
O fuste de troço inicial cúbico, termina em secção octogonal.
O capitel tem moldura octogonal rebordante, servindo de tabuleiro, onde assenta o remate.
Este era originalmente em gaiola, (destruída por um vendaval nos anos 40 do séc. XX) restando apenas o cesto inferior, em taça oitavada, faces lisas e rebordo plano.

PELOURINHO DE MARIALVA


O primeiro foral de Marialva foi dado por D. Afonso Henriques, em 1179.
Foral Manuelino  em 1512. 
O concelho foi extinto em 1836, passando desde 1852 a integrar o de Meda.
O pelourinho assenta numa plataforma de quatro degraus octogonais com coluna de base quadrada,  fuste oitavado e de faces lisas, com cerca de 4 metros de altura, e gaiola de planta oitavada.
Não existe capitel, mas apenas uma moldura octogonal pouco saliente, ao modo de ábaco.
A gaiola é constituída por dois chapéus piramidais, de oito faces lisas, o inferior invertido, e o superior sustentado por ferros cravados em todas as arestas, para além de um colunelo central.
A cúpula é rematada por um pequeno botão.


PELOURINHO de RANHADOS  

 Este pelourinho manuelino é composto por uma base circular com três degraus. 
Possui fuste em forma de raios com quatro vergas retilíneas e uma capitel com quatro franjas.
Destaca-se uma flor-de-lis, quatro cachorros e decoração com figuras humanas e zoomórficas.
O Rei D. Dinis concedeu-lhe foral em 1286.
D. Manuel I confirmou-lho, com um foral novo, em 29 de Novembro de 1512.
Foi sede de Concelho até 1836.

PELOURINHO de LONGROIVA

Longroiva foi sede de concelho entre 1124, quando terá recebido foral de D. Teresa, e 1836, data da sua extinção. 
Recebeu foral novo de D. Manuel, em 1510. 
Este monumento foi derrubado em 1883 e reconstruído em 1960.
O pelourinho ergue-se sobre plataforma  constituída por três degraus octogonais.
No terceiro degrau foi esculpida "D. 1883 R. 1960", referindo às datas de derrube e reconstrução.
Sustenta coluna de secção octogonal  com cerca de quatro metros de altura.
No topo do fuste assenta directamente o remate, composto por bloco prismático alto, onde se adossa um grande escudo régio coroado.
No remate está cravado um cata-vento de galo em ferro.

PELOURINHO de AVELOSO

 

Pelourinho manuelino, do tipo gaiola, constituído por um soco quadrangular com quatro degraus, um fuste octogonal e um capitel em forma piramidal, encimada por uma esfera.
Pelourinho de Aveloso.
Aveloso recebeu carta de foral de D. Manuel em 1514, passando então a sede de concelho, extinto em 1832 ou 1836  e a partir de 1842 passou a integrar o concelho da Meda.
O pelourinho é quinhentista e está hoje restaurado.



FORAL de ALMEIDA

Foral dionisiano de 1296.
Foral quinhentista, manuelino, de 1 de Junho de 1510.

Nota; É nesta região que o Côa escava um monumental vale no planalto (chamado de “A RASA” pelos naturais da região) a caminho do Rio Douro.
Quatro Pontes marcam a geografia do terreno.
Ponte Grande, Ponte de São Roque, A25 e Ponte Caminho de Ferro da Beira Alta.


Almeida concentra a base de 3 concelhos medievais:
Almeida
Castelo Bom
Castelo Mendo 

Com a actual Reforma Administrativa ficou com 9 Juntas e 5 Associações de freguesias.
        Na reforma anterior tinha 27 Juntas de Freguesia.



Pelourinho quinhentista de Castelo Mendo, de gaiola hexagonal, com soco octogonal, composto por cinco degraus, onde assenta a coluna com base de secção circular e fuste liso, com capitel simples. Gaiola com chapéu cónico ornamentado.
Coluna com base dupla, constituindo um dos pelourinhos mais altos da Beira, sendo a base da gaiola constituída pelo capitel.
Os colunelos desta, torsos e não estruturais, apresentam-se quase suspensos, possuindo, na base, decoração geométrica Integra catavento em forma de bandeirola.

In Património Cultural DGPC  - SIPA 

Na reforma administrativa liberal de 1855 foi anexado ao Concelho do Sabugal mas recuperou a sua autonomia e regressou ao Concelho de Almeida em 1870.
O pelourinho que se conhece foi construído no inicio do Séc. XVI. 
Do primitivo restam 3 fragmentos: parte do fuste, torso e o capitel arrecadados ca Câmara Municipal.
Primeiro foral de D. Sancho II , 15 Março de 1229.
D. Dinis a 16 de Dezembro de 1281 confirma o foral e outorga Carta de Feira (uma das primeiras feiras do reino.
Foral Manuelino de 1 de Junho de 1510. 
 





Pelourinho de Castelo Bom, Almeida Pelourinho em granito com formato hexagonal.
O pelourinho inicial era Manuelino com soco quadrangular de 2 degraus e fuste octogonal. 
Séc. XII - Provável concessão de carta de foral ou carta de povoação por  Afonso VIII de Leão; 
1296 - Concessão de carta de foral por D. Dinis; 8 de Novembro 
1297 - Incorporação no reino de Portugal;
151O - Renovação da carta de foral por D. Manuel em vigor até 1834 e o território incorporado no Concelho de Almeida.




Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de cinco degraus, onde assenta coluna de fuste poligonal com base quadrangular chanfrada nos ângulos.
Capitel de secção poligonal em forma de pirâmide invertida truncada.
No remate, pináculo apresentando forma intermédia entre o cone e o cilindro, decorado com anel inciso na parte superior e encimada por esfera.



PELOURINHO DE PINHEL

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco octogonal de cinco degraus, encontrando-se o primeiro semienterrado no solo.
Coluna de fuste octogonal, com base quadrada chanfrada nos ângulos, que apresentam remate curvo e relevos toscos na zona superior.
    Capitel, antecedido por chanfros iguais aos da base, constitui base da gaiola. Tem secção circular e está decorado com anel em forma de cabo e com rosetas e quadrifólios inscritos em círculos.
    Remate em gaiola, com oito colunelos estriados com base anelada e terminada em cone invertido e coroamento cónico estriado, encimado por pináculos decorados com motivos vegetalistas estilizados. 
Chapéu da gaiola em cone estriado, constituído por duas peças sobrepostas.
 

Pelourinho quatrocentista, sem remate, pelo que não pode ser alvo de classificação tipológica, com fuste octogonal e remate por pequena peça circular, do tipo de forma alongada e fálica.
Curiosamente o pelourinho ergue-se sobre um pequeno afloramento rochoso.
Lamegal foi vila e sede de concelho até ao séc XIX.
O concelho desapareceu mas o pelourinho, esse, ficou.
A aldeia é atravessada pela Ribeira de Pêga afluente da Ribeira das Cabras.
Em tempos mais recuados o Lamegal fez parte do Concelho do Jarmelo.
 

O Distrito da Guarda, ao longo dos tempos, somou 49 Pelourinhos


Pelourinho quinhentista, bastante alterado, de que subsiste o fuste octogonal, onde se verificam vestígios dos ferros de sujeição, assente em plataforma, a que foi acrescentado um degrau, e o capitel com interessante decoração fitomórfica, tendo, na zona superior, uma cruz reaproveitada de um primitivo cruzeiro, talvez executado em época contemporânea, com cruz de hastes lenhosas e ostentando, na face principal, um Crucificado de tratamento rudimentar.

(in Património Cultural . DGPC)

OBS— O paradeiro do Pelourinho primitivo é desconhecido desde o Séc. XIX, talvez apeado e desmontado ou vandalizado e destruído.

Pelourinho de Valhelhas

Valhelhas foi sede de Concelho entre  1187 e 1885  
Faz parte da Bacia do Tejo, fica na margem direita do Rio Zêzere.

 

Pelourinho de Melo (Gouveia)

 

 Século XVI

Melo foi Concelho até 1834
Teve Foral manuelino em Junho de 1515
Fica entre a Ribeira do Paço a Ocidente e a Ribeira  dos Namorados a Nascente ambas sub-afluentes da Ribeira do Freixo, afluente do Rio Mondego.



 

Pelourinho de Alfaiates  
Pelourinho do Sabugal
Pelourinho de Sortelha
 Pelourinho de Vilar Maior
Pelourinho de Vila do Touro


 
30 Freguesias 
5 Vilas medievais 
 ! ! !  É obra  !!!
Sem esquecer que o Concelho de Castelo Mendo já lhe pertenceu.!!!
 ! ! !  É obra  !!!
Em 1836 no contexto da grande reforma administrativa liberal, Em 1855 Castelo Mendo em 1855 perde o estatuto de concelho, que mantinha desde a atribuição do primeiro foral por D. Sancho II em 1229 e confirmado pelo Foral Novo de 1510 e é integrado no Concelho do Sabugal.
No século XIX foram extintos 13 Concelhos no Distrito da Guarda, entre eles Alfaiates, Castelo Bom, Castelo Mendo, Touro, nas Terras do Côa e curiosamente mantinha o Concelho de Vilar Maior.

1175 - A povoação encontrava-se integrada no termo de Ciudad Rodrigo.
1190 - Primeira carta de povoação concedida por D. Afonso IX de Leão em 1190
1230 - Concessão do senhorio aos Templários, mas na 2ª a metade do séc. XIII pertencia ao Infante  D. Pedro (filho de D. Afonso X de Leão).
1296  - 10 Novembro - Concessão de carta de foral por D. Dinis.
1297 - Integração em território português na sequência do Tratado de Alcanizes sendo seu senhor Ieonês Sancho Peres de Ledesma; séc. XIV - pertence a Vasco Fernandes Coutinho, Senhor de Leomil;
1357 - Criação do couto de homiziados por D. Afonso IV;
1515 - 01 Junho - renovação do foral por D. Manuel; hipotética edificação de um pelourinho de gaiola, desenhado por Duarte d'Armas. Localizar-se-ia na actual Praça da República em frente ao Antigo Tribunal (onde se encontra hoje o chafariz) ou em frente à Porta da Vila.
1582 - 20 Fevereiro - Filipe III cria o Condado do Sabugal, dado a D. Duarte de Castelo Branco; séc. XVIII - A povoação passa para a família Assis Mascarenhas.
1758 - 22 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Francisco Xavier de Sampaio, é referido que a povoação, com 125 vizinhos, pertence ao Conde do Sabugal, Manuel Assis de Mascarenhas; tem 2 juízes ordinários, câmara com três vereadores e procurador do concelho.
1879 - Demolição do pelourinho devido ao alargamento e regularização da praça.
1907 - Reconstituição em desenho de Vale de Sousa, que apresenta um pelourinho de pinha e não de gaiola.
Segundo informação de F. P. Curado encontrava-se na Torre do Relógio um fragmento de coluna torsa, talvez pertencente ao pelourinho, mas desconhece-se o seu paradeiro.
(in Patrinónio Cultural - DGPC) 


 
Pelourinho de Alfaiates quinhentista, de pinha cónica, com soco circular de seis degraus, onde assenta coluna de fuste liso e anel simples, encimado por capitel cúbico.
 Remate em pináculo cónico, seccionado inferiormente. 
O capitel ostenta quatro elementos salientes, de forma tubular e ornados por círculos.
Mantém vestígios dos ferros de sujeição.

Alfaiates pelourinho manuelino. sede de Concelho entre 1297 e 1836.
1209 Foral Leonês D.Afonso IX de Leão outorgou o primeiro foral a Alfaiates
Primeiro Foral D. Dinis 1297
D. Manuel outorga novo foral em 1515

Per Viam - Capa do Foral



Pelourinho quinhentista, de pinha cónica, com soco circular de três degraus, fuste cilíndrico e capitel simples, encimado por tabuleiro, de onde evolui o remate, em pináculo. 

Capitel cilíndrico de superfície estriada, encimado pela sobreposição de outras duas peças. Remate cónico de superfície estriada.

in Património Cultural - DGPC - SIPA


Pelourinho de Vilar Maior, pelourinho quinhentista, de gaiola cilíndrica, com soco quadrangular de seis degraus, fuste misto, octogonal e com feixe de colunelos, encimado por gaiola com colunelos cilíndricos. Coluna desprovida de base com ligeiro alargamento na parte inferior. Fuste constituído por duas peças de diferente secção. Gaiola incompleta. Chapéu cónico coroado por colunelo isolado.

“In Património Cultural DGPC” 

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Foral de D. Dinis de 17 de Novembro de 1296 
Curiosidade: 
D. Dinis concede Foral a Vilar Maior um ano antes do Tratado de Alcanizes !!!!
TRATADO DE ALCANIZES 12 Setembro de 1297 celebrado entre Fernando IV de Leão e Castela e D. Dinis de Portugal.
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VILAR MAIOR
Livro das Fortalezas - Duarte D’Armas - 1510


Pelourinho Manuelino de Sortelha, Sabugal
Erguido no sopé do Castelo 
O Pelourinho de Sortelha assenta num soco de seis degraus octogonais apresentando um capitel anelado de secção circular.
Sobre o capitel assenta uma peça em forma de losango, em cima da qual se encontra outro capitel, também anelado e de secção circular, exibindo as armas reais. 
O remate compõe-se de um tabuleiro circular, onde assentam quatro colunelos e ao  centro destaca-se um quinto colunelo coroado por uma esfera armilar.
Pelourinho, pormenor do Capitel
Sortelha,  Aldeia Medieval


Os pelourinhos ou picotas (designação mais antiga e popular) localizavam-se sempre ou na Praça (largo principal das povoações) ou frente ao edifício dos Paços do Concelho.




Pelourinhos Os pelourinhos, solitárias mas majestosas colunas de pedra, são o símbolo material da autoridade e autonomia de concelhos mediev...